A équidna (palavra que provém do grego, significa víbora), é um animal de corpo atarracado e coberto por pêlos ásperos e espinhos. Assim como o ornitorrinco, é um verdadeiro fóssil vivo, apresentando características de répteis, ave e mamífero, e, na história da evolução, é considerada sobrevivente de uma época em que os mamíferos estavam se distanciando dos répteis.
Existem cinco espécies, que possuem comportamento e aparência semelhantes, sendo a équidna porco-espinho a mais conhecida de todas.
Este animal possui um bico longo e uma língua comprida que pode ser projetada a uma boa distância, usada em sua alimentação, que é composta de insetos. Por possuir uma dieta semelhante ao tamanduá, este animal foi apelidado de “tamanduá de espinhos”.
Podem apresentar dentes, mas estes são de cartilagem e acabam caindo com o tempo. Utilizando suas unhas fortes, a équidna consegue escavar grandes buracos (tocas) em um tempo muito curto, cerca de 2 a 3 minutos. Possui hábitos noturnos e durante o dia, permanece nas tocas, abrigando-se em território pedregoso, ou entre raízes de árvores. Seu habitat natural é na Nova Guiné, na Austrália e Tasmânia e costuma viver em grandes altitudes.
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