domingo, 4 de outubro de 2015

Recifes de Corais

Um recife de coral é uma estrutura rochosa constituída por uma série de organismos marinhos portadores de esqueleto calcário. A composição calcária do recife de coral é bastante resistente à ação das ondas e das marés e muito rígida. Porém, muito frágil. Estima-se que 27% de todos os recifes de coral do mundo já foram irreversivelmente degradados por causa do aquecimento global e ações predatórias como o crescimento irregular das cidades costeiras e a poluição.
Com ocorrência em locais costeiros de águas claras, rasas e quentes, os corais são importantíssimos para muitas populações que dependem dele para a pesca, turismo e, principalmente por se tratar do ecossistema marinho que possui maior biodiversidade com inúmeros peixes, crustáceos e outros animais marinhos que dependem direta ou indiretamente dele, além de oferecer proteção aos sistemas costeiros como uma barreira natural para as marés.
Os recifes de coral são formações milenares feitas do carbonato de cálcio produzido por pequenos animais de corpo mole, chamados “pólipos” (eles podem ter menos de um cm de diâmetro). Com um corpo tubular, o pólipo constrói uma espécie de carapaça calcária onde se aloja formando, junto a outros bilhões de pólipos as chamadas colônias que comporão a estrutura calcária do recife. Junto aos pólipos uma minúscula alga chamada “zooxanthelae” termina por dar a característica típica dos corais, as cores, verde, azul, amarelo, lilás e muitas outras.
Existem alguns pólipos maiores que podem medir até 20 cm de diâmetro e viver sozinhos e, embora os corais se pareçam muito com algumas plantas, eles são animais da família dos Cnidários, a mesma das anêmonas.
No Brasil os recifes de coral ocupam áreas imensas, cerca de três mil quilômetros de costa e são as únicas formações do tipo no Atlântico Sul. Das 350 espécies de corais existentes no mundo todo, 18 delas encontram-se no Brasil, sendo que oito só existem em mares brasileiros.

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