Aranha Viúva-Negra
O gênero Lactrodectus pertence à família de aranhas Theridiidae, popularmente conhecidas como viúva negra, representadas por 31 espécies descritas em todo o mundo. No Brasil, as espécies não são iguais às que normalmente vemos em programas de TVs ou em filmes: coloração negra com uma ampulheta no abdome, mas sim de cor marrom. Os acidentes normalmente ocorrem quando essas aranhas são comprimidas contra o corpo. Os relatos de acidentes com esse gênero são chamados de Latrodectismo e ocorrem principalmente na região Nordeste. Tais acidentes somente são ocasionados por fêmeas.
A fêmea desse tipo de aranha apresenta o corpo de aproximadamente 1 cm de comprimento e 3 cm de envergadura de pernas; o macho de 3 a 6 mm. Habitam jardins, parques, gramados e podem ocultar-se nas residências em baixo de bancos, mesas e corrimões. Têm hábitos sedentários, ou seja, depois que se instalam em um local dificilmente se mudam, fazem teias irregulares e não são agressivas.
São espécies consideradas de importância médica, os casos de picada desta aranha não são frequentes em humanos. Seu veneno possui vários componentes químicos como o ácido aminobutírico, hialuronidase, fosfodiesterase, polipetídeos, além de proteínas como latrotoxinas, característica do grupo. Essas toxinas atuam sobre terminações nervosas sensitivas, provocando quadro doloroso no local da picada. Atuam também no sistema nervoso autônomo, o que leva à liberação de neurotransmissores adrenérgicos e colinérgicos, e, na junção neuromuscular pré-sináptica altera a permeabilidade aos íons sódio e potássio. Não há registro de óbitos devido a acidentes com essas aranhas.
O quadro clínico é dor no local da picada com intensidade variável, tipo mialgia, evoluindo para sensação de queimação (ocorrendo 15 a 60 min. após o acidente). Lesões puntiformes com uma ou duas perfurações de 1 a 2mm e edema discreto no local da picada. Pode ocorrer Hiperestesia na área da picada, placa urticariforme e infartamento ganglionar. Frequentemente há ocorrência de tremores, contrações espasmódicas dos membros, sudorese local, ansiedade, excitabilidade, insônia, cefaléia, prurido, eritema de face e pescoço, dor no tórax com sensação de morte eminente, taquicardia inicial e hipertensão seguidas de bradicardia.
Para tratamento dos sintomas recomenda-se a utilização de compressas mornas no local e o uso de analgésicos. Quando a dor é muito intensa, pode-se usar meperidina ou morfina. O tempo de permanência hospitalar para doentes não submetidos a soroterapia é de no mínimo 24 horas. O tratamento com soro Antilatrodectus (SALatr) é indicado nos casos graves, uma a duas ampolas IM. A melhora do paciente ocorre de 30 min a 3h após a soroterapia.
A fêmea desse tipo de aranha apresenta o corpo de aproximadamente 1 cm de comprimento e 3 cm de envergadura de pernas; o macho de 3 a 6 mm. Habitam jardins, parques, gramados e podem ocultar-se nas residências em baixo de bancos, mesas e corrimões. Têm hábitos sedentários, ou seja, depois que se instalam em um local dificilmente se mudam, fazem teias irregulares e não são agressivas.
São espécies consideradas de importância médica, os casos de picada desta aranha não são frequentes em humanos. Seu veneno possui vários componentes químicos como o ácido aminobutírico, hialuronidase, fosfodiesterase, polipetídeos, além de proteínas como latrotoxinas, característica do grupo. Essas toxinas atuam sobre terminações nervosas sensitivas, provocando quadro doloroso no local da picada. Atuam também no sistema nervoso autônomo, o que leva à liberação de neurotransmissores adrenérgicos e colinérgicos, e, na junção neuromuscular pré-sináptica altera a permeabilidade aos íons sódio e potássio. Não há registro de óbitos devido a acidentes com essas aranhas.
O quadro clínico é dor no local da picada com intensidade variável, tipo mialgia, evoluindo para sensação de queimação (ocorrendo 15 a 60 min. após o acidente). Lesões puntiformes com uma ou duas perfurações de 1 a 2mm e edema discreto no local da picada. Pode ocorrer Hiperestesia na área da picada, placa urticariforme e infartamento ganglionar. Frequentemente há ocorrência de tremores, contrações espasmódicas dos membros, sudorese local, ansiedade, excitabilidade, insônia, cefaléia, prurido, eritema de face e pescoço, dor no tórax com sensação de morte eminente, taquicardia inicial e hipertensão seguidas de bradicardia.
Para tratamento dos sintomas recomenda-se a utilização de compressas mornas no local e o uso de analgésicos. Quando a dor é muito intensa, pode-se usar meperidina ou morfina. O tempo de permanência hospitalar para doentes não submetidos a soroterapia é de no mínimo 24 horas. O tratamento com soro Antilatrodectus (SALatr) é indicado nos casos graves, uma a duas ampolas IM. A melhora do paciente ocorre de 30 min a 3h após a soroterapia.
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