A pesquisa para descobrir o sistema de ecolocalização dos golfinhos iniciou-se através de dois pesquisadores que baseados em ecolocalização de morcegos descobriu caminhos para entender o sistema dos golfinhos.
No ano de 1947 na flórida, foi apresentada evidências através de notas pessoais, que um golfinho nariz de garrafa (Tursiops truncatus) possivelmente detectava objetos quando estava submerso através de um sistema denominado ecolocalização. Devido a esse prévio e pouco conhecimento que se estava obtendo, um pesquisador chamado McBride, observou que o golfinho estava evitando contato com redes de pesca, e que o golfinho conseguia identificar aberturas na rede a distâncias muito longas.
Na década de 50 surgiu os primeiros trabalhos que comprovavam realmente que golfinhos possuiam ecolocalização, no qual verificou-se que os golfinhos evitavam sons e que eles poderiam escutar frequências ultrasonicas maiores que 50kHz. Concluindo então que eles só poderiam estar produzindo ou emitindo vibrações ultrasonicas.
Com o passar dos anos, novas pesquisas foram realizadas e descobriu-se então qual seria a verdadeira funcionalidade da ecolocalização. Nada mais é que uma adaptação física na qual capacita golfinhos a capturar seus itens alimentares no ambiente aquático. Eles produzem uma série de cliques no qual são produzidos por vibrações do ar nos sacos nasais dos golfinhos localizados, dentro do orifício respiratório (''blowhole'').
Estes são localizados embaixo do melão, que é uma camada de gordura modificada localizadas na parte frontal da cabeça, que quando o som produzido nos sacos nasais, produzem vibrações de som que variam de 20 a 800 vibrações por segundo. Produzem dessa forma vibrações de ondas que viajam pelo ambiente, e quando colidem com um objeto, elas são refletidas de volta para o golfinho, que intercepta o sinal e traduz em imagem no cérebro o som recebido. Todo este processo é conhecido como ecolocalização.
Uma curiosidade é que quando o som é recebido este é interceptado e levado ao ouvido interno dos golfinhos por canais de gordura modificada localizadas na mandíbula inferior do animal.
As imagens que os golfinhos conseguem visualizar, seriam equivalentes a imagens de raio-x. Isto se deve ao fato de que o som emitido pelos golfinhos irão passar direto pela camada de tecido do corpo dos peixes e de todos os objetos refletindo sua composição interna, no caso dos peixes os ossos.
Os tipos mais frequentes de sons produzidos por golfinhos são assobios e cliques. Diversas pesquisas sobre a comunicação deste animais verificaram que eles conseguem se reconhecer entre si, através do mecanismo de assobio, sendo que cada indíduo, apresentaria uma assinatura quando produzido este som, podendo ser identificados pelos pesquisadores.
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