A galinha-d’angola (Numida meleagris), também conhecida como galinha-do-mato, capote, guiné ou pintada, é uma ave pertencente à ordem Galliforme, oriunda da África, mais precisamente da região ao sul do Saara, e foi introduzida no Brasil na época da colonização portuguesa.
São encontrados três tipos, com relação às características físicas:
- Pedrês: mais comum; é cinza com bolinhas brancas;
- Inteiramente branca;
- Pampa: resultado do cruzamento das duas anteriores.
São extremamente agitadas, barulhentas, sendo seu grito “tô-fraco” inconfundível. Locomovem-se em bando e são muito organizadas: cada grupo tem seu líder, fácil de ser detectado no momento da alimentação; enquanto o bando se alimenta, o líder vigia, começando a comer apenas após de verificar se está tudo em ordem.
Como já foi dito, estas aves geralmente vivem em bandos, exceto na época do acasalamento, quando formam pares. Então, macho e fêmea se retiram para as margens dos bosques, seu típico território de nidação. No ninho, construído numa depressão do solo, a fêmea põe cerca de uma dúzia de ovos, que são incubados durante trinta dias. O período de postura vai de setembro a março. Quando saem do ovo, os pintinhos já estão prontos para seguir a mãe em suas caminhadas à procura de alimento.
Sua dieta é composta, basicamente, por grãos, frutas, sementes, insetos e pequenos répteis; nos primeiros meses de vida também comem lesmas.
A carne da galinha-d’angola é muito apreciada e, segundo os especialistas, o peito dessa ave, quando bem preparado, é um prato tão fino e saboroso quanto o faisão. Quanto à produção de ovos, não competem com as galinhas, pois embora tenham qualidade e gosto semelhantes, são menores e de menor valor no mercado. Além disso, sua postura é pequena (20-30 ovos antes de cada incubação).
Para iniciar uma criação, aconselha-se adquirir poucos exemplares, aproximadamente 12. Para a reprodução, o ideal é utilizar um macho para cada cinco fêmeas.
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