segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Mexilhão Dourado

mexilhão dourado (Limnoperna fortunei) é um molusco bivalve, ou seja, de duas conchas, originário da Ásia. A espécie chegou à América do Sul provavelmente de modo acidental na água de lastro de navios cargueiros. Possivelmente a Argentina foi o ponto de entrada para todos os outros países da região. Hoje a espécie já foi registrada em quase toda a região Sul e em vários pontos do Sudeste e Centro-Oeste.
Durante a fase larval o mexilhão-dourado é levado livremente pela água, até que se prende em superfícies sólidas, onde cresce formando grandes colônias. A dispersão dos adultos é feita pelo seu transporte em cascos de embarcação, redes, conchas, galhos e outros objetos lançados ou presentes na água. Quando a concha está fechada, o mexilhão pode sobreviver bastante tempo fora da água.
Os mexilhões são, de um modo geral, filtradores. Por terem grande capacidade de reprodução e dispersão, podem desovar inúmeras vezes ao ano, além de praticamente não terem predadores nos lugares de introdução. O mexilhão se espalha com rapidez, e por isso a espécie é considerada invasora. Estudos mostram que as invasões biológicas são a segunda maior causa de extinção de espécies, atrás apenas da destruição de habitats.
Quase todas as atividades que envolvem a água de rios e lagos podem transportar este mexilhão para outros locais, ainda não contaminados. Depois que as colônias estão instaladas, é impossível erradicá-las com os recursos e os conhecimentos atuais. Por isso devemos evitar espalhar a contaminação. Como uma única larva microscópica pode contaminar um local, também é impossível que os órgãos públicos como a polícia e o Ibama fiscalizem a dispersão. Por isso é importante que todas as pessoas se esforcem para não dispersar mexilhões e informem seus amigos e conhecidos sobre este assunto.
Dentre os prejuízos econômicos causados pelo mexilhão-dourado podemos citar: obstrução de tubulações de captação de água, filtros e sistemas de resfriamento em indústrias e usinas hidrelétricas, sistemas de drenagem de águas pluviais, danos em motores e embarcações e prejuízos na pesca, já que a diminuição dos moluscos nativos diminui o alimento dos peixes. Também trazem impactos ambientais como rápida mudança da comunidade de bentos, favorecendo a presença de certas espécies frequentes no ambiente e deslocamento de outras espécies de moluscos nativos, assentamento do mexilhão dourado sobre bivalves nativos e de outro bivalve invasor, impedindo o desenvolvimento normal de plantas palustres e alterações nas cadeias tróficas do ambiente.

Tigre-Dentes-de-Sabre


Segundo a definição do iDicionário Aulete, tigre-de-dente-de-sabre é um “nome comum a vários felídeos pré-históricos, semelhantes ao tigre atual”. O animal, já extinto, também é conhecido como Esmilodonte ou Smilodon e pertence a uma subfamília chamada Machairodontinae. Apesar de bastante utilizado, o nome tigre-de-dente-de-sabre refere-se mais a uma das características mais visíveis do felino, os dois caninos extremamente avantajados e saltados para frente. Porém, o Smilodon não tem nenhuma ligação com o tigre.
Smilodon. Foto: library.ca.gov / Public Domain / via Wikimedia Commons
Smilodon. Foto: library.ca.gov / Public Domain / via Wikimedia Commons
O surgimento do tigre-de-dente-de-sabre ocorreu no período referente ao Plioceno, há cerca de 3 milhões de anos. O animal tinha provável descendência do Megantereon (um dos dente-de-sabre mais antigos), tendo vivido em continentes como a América do Sul e a América do Norte. Sua extinção ocorreu há aproximadamente 10 mil anos. Um dos primeiros naturalistas a descrever o animal foi Peter Wilhelm Lund, de origem dinamarquesa, que foi o pioneiro na descoberta de fósseis do Smilodon populator, em Minas Gerais, na Lagoa Santa, em 1841.
O tamanho deste tipo de felino era bastante variável, sendo que a espécie de maior porte, o citado Smilodon populator, vivia na América do Sul e chegava a medir mais de 3 m no que se refere ao comprimento, pesando aproximados 900 kg. Em termos comparativos, o animal tinha mais robustez e era maior do que um leão na fase adulta.
Em outro aspecto, o felino era exclusivamente carnívoro, e os dentes caninos superiores que lhe deram o nome controverso de tigre-de-dente-de-sabre tinham medidas que chegavam a até 50 cm de comprimento. Suas mandíbulas apresentavam uma articulação especial, permitindo uma abertura em ângulo de 95 graus. Ou seja, era um dos maiores predadores de seu tempo.
Isso pode ser comprovado pela mordedura do animal, que rompia com rapidez os vasos sanguíneos da garganta da presa, fechava sua traqueia e tirava a sua vida rapidamente. Além disso, o Smilodontinha musculosas patas dianteiras que o ajudavam a imobilizar a presa, ajudando na precisão da mordida fatal. Para cortar a carne, utilizava seus incisivos projetados à frente, o que evitava a lesão dos caninos.
De acordo com alguns estudiosos, o Smilodon era um animal que vivia em grupos bastante parecidos em organização com os das hienas. Apesar da primeira descoberta de fósseis do animal ter sido encontrada no Brasil, a maior parte provém dos poços de betume, localizados em Los Angeles (EUA).
O tigre-de-dente-de-sabre foi bastante representado na cultura pop. No universo da Marvel Comics, o inimigo mortal do famoso mutante Wolverine leva o nome de Dentes-de-Sabre  (Sabretooth). A espécie também é retratada no filme 10.000 A.C. (2008), do diretor Roland Emmerich.

Coiote

coiote é um mamífero integrante do grupo familiar do cachorro, ou seja, dos canídeos, do qual também fazem parte os lobos e as raposas, e pertencente ao Gênero dos Canis. Normalmente eles são encontrados sozinhos, mas eventualmente eles podem se agrupar em matilhas. O termo ‘coiote’ provém do idioma Nahuatl, do ramo linguístico asteca.
Coiote. Foto: Yathin S Krishnappa [CC-BY-SA-3.0 (http://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0)], via Wikimedia Commons
Coiote. Foto: Yathin S Krishnappa [CC-BY-SA-3.0], via Wikimedia Commons
Este animal tem caudas vastas e densas, um nariz delgado e enormes orelhas em forma de pontas. Os adultos podem medir pouco mais de 1 metro de comprimento; o peso oscila entre 9 a 16 kg. As fêmeas têm geralmente um tamanho reduzido.
Ele pode ser encontrado na cor cinza ou na marrom, com tons vermelhos nas caudas, pernas, costas e cabeça. Semelhante ao lobo e ao chacal, é um pouco menor do que eles, e maior que uma raposa. Seu porte lhes permite atravessar vastas distâncias a uma velocidade de até 48 km/h.
Sua boca abriga 42 dentes em um maxilar robusto, o que lhe propicia um melhor proveito e uma melhor digestão da caça. Seus sentidos são extremamente apurados, especialmente o olfato, a visão e a audição. Isto contribui para elegê-los como caçadores de extrema qualidade.

Habitat

Os coiotes vivem apenas na América do Norte e na Central, mais especificamente no Leste do Alasca, na região ocidental do Canadá, em grande parte do oeste dos EUA e da América Central. Estes animais não têm dificuldade alguma de se acomodar em um determinado ambiente. Eles são encontrados particularmente nos desertos, nas florestas, montanhas, planícies e regiões de clima tropical.

Alimentação

Sua dieta é essencialmente à base de carne. Os coiotes têm preferência por coelhos, veados, alces, pássaros, cobras, lagartos, peixes, ovelhas, bezerros e todo tipo de carniça com que se deparam. Isto não significa que, de vez em quando, eles não comam igualmente determinadas frutas e gramas.
Em contato mais próximo com o Homem os coiotes se nutrem de ratos normalmente encontrados nos lixos. Sua tendência para a adaptabilidade influencia na sua sobrevivência, pois em qualquer época do ano, independente da estação climática, eles têm maior facilidade para achar a caça. Em geral eles vivem por volta de 6 anos.

Reprodução

Os coiotes se reproduzem anualmente, nos meses de janeiro e fevereiro. Antes dos filhotes nascerem, a futura mãe procura uma toca abandonada por algum outro animal e busca refúgio neste recanto oculto. Da concepção ao parto transcorre uma média de 60 a 65 dias, quando então nascem de 5 a 8 crias.
O número de filhotes produzidos pela fêmea está em relação direta com a idade da mãe e com a quantidade de alimento da qual ela pode dispor. Os pequenos principiam a atividade da caça depois de completarem de 8 a 10 semanas, e permanecem junto ao núcleo familiar no máximo por dois anos, quando então decidem empreender uma jornada por conta própria.

Moscas-dos-Chifres

Mosca-dos-chifres é o nome popular da mosca Haematobia irritans. Ela foi identificada primeiramente no Brasil, no estado de Roraima vindo, provavelmente da Guiana, aproximadamente no ano de 1977, sendo registrada apenas no ano de 1983. Sua disseminação se deu muito rapidamente, em consequência do transporte e rotas de comercialização de gado, estando nos dias de hoje, disseminada por todo o país.
Esta mosca é um díptero da família Muscidae, hematófago, medindo entre 3 a 5 mm, parasitando os bovinos, preferencialmente, dia e noite, abandonando-o por breve período de tempo, quando realiza a ovoposição. Este ato é realizado nas fezes frescas (no máximo dentro de 10 a 15 minutos após a defecação) dos bovinos, onde as fêmeas depositam cerca de 10 a 20 ovos, embaixo da borda da massa fecal. Os ovos eclodem dentro de 24 horas, as larvas viram pupas dentro de 4 dias, permanecendo no solo por 5 a 6 dias, transformando-se em adultos.
Sua preferência é por bovinos da raça européia, mestiços e que possuem a pelagem escura, ou com manchas escuras, além de machos inteiros, pois estes possuem alta produção de secreções sebáceas, assim como a concentração de testosterona.
Fatores climáticos, tais como temperatura e precipitação pluvial, interferem na população dessas moscas, sendo que as temperaturas extremamente baixas e precipitações baixas ou altas diminuem o parasitismo, sendo que os picos de população da H. irritans é observado no início do período das águas e no final do período das águas.
Esse díptero localiza-se em partes do animal que ficam fora do alcance do movimento da cabeça e cauda do animal, como giba, ventre, costado e membros. Sua picada é dolorosa e como os animais não conseguem espantá-la, ela acaba estressando-os, fazendo com que aumente o gasto energético na tentativa de se livrar do parasita, além de diminuir o tempo de pastejo dos bovinos. Ela também pode transmitir doenças como a anaplasmose, carbunculose e leucose. Desta forma, causam enormes prejuízos econômicos, sendo que há uma redução de 10% do peso vivo dos animais da raça Nelore infestados, além de ser responsável pela diminuição do valor do couro.
O controle dessa mosca é feito através do uso de produtos químicos utilizados na forma de pulverização, pour on ou brincos impregnados de princípio ativo, direcionando a aplicação desses produtos para o local de pouso das moscas.  Deve ser ressaltado a importância da utilização de inseticidas químicos sempre que possível, lembrando de usá-lo com cautela, pois além desse produto deixar resíduos na carne e no leite, também causa danos ao meio ambiente. Existe outro método pouco utilizado, mas que em certas propriedades, em especial as leiteiras, apresenta excelentes resultados, é o sistema de armadilhas, onde é adaptado ao brete ou ao tronco um equipamento composto por telas, onde esses dípteros ficam presos e posteriormente, são mortos.

Mosca-Das-Frutas

Pertencente à família Tephritidae, uma das que apresentam mais espécies na Ordem Diptera, a mosca-das-frutas é considerada uma das maiores pragas no setor da fruticultura. Combatido em escala global, este inseto é conhecido por atacar os órgãos reprodutores das plantas, flores e frutas com polpas. No período em que se apresenta em forma de larva, a mosca-das-frutas desenvolve-se dentro dos frutos, onde se alimenta da polpa.
Entre os tipos de moscas-das-frutas, existem algumas espécies mais invasivas e de comportamento colonizador, como a Ceratitis capitata. Já outras, como as do gênero Ragholetis, apresentam uma distribuição mais restrita, além de terem pouca capacidade para se adaptarem em ambientes novos. Geralmente, são insetos de regiões temperadas.
Anualmente, as moscas-das-frutas causam aproximadamente um bilhão de dólares em prejuízos. Por isso, são considerados insetos que causam enormes danos aos fruticultores. O inseto pode causar  estragos de três formas: diretamente na produção, durante o processo de comercialização e na parte do fechamento das mercadorias a serem exportadas. As nações que importam as frutas podem até mesmo parar a comercialização, pois não têm interesse em produtos que transportem a praga.
As moscas-das-frutas são responsáveis por danos a mais de 400 tipos de frutas, entre elas, as mais prejudicadas são: sapoti, maracujá, acerola, cereja, mamão, graviola, jambo, jabuticaba, pitanga, goiaba, cajá-manga, ciriguela, caju, manga, pêssego, nectarina, ameixa, pêra, maçã, tangerina, mexerica, limão-cravo, laranja-doce e laranja-azeda.
A divisão geográfica da Tephritidae é bastante ampla e seu predomínio ocorre na região Neotropical. São aproximadamente 4.352 tipos agrupados em 481 gêneros. Destes, apenas 5 influem na economia: Toxotrypana, Rhagoletis, Bactrocera, Ceratitis e Anastrepha.
Referente ao gênero Toxotrypana, apenas a espécie T. curvicauda, que ataca a papaia, é perigosa para os fruticultores, porém, não há ocorrências desta espécie no Brasil. Já a B. carambolae, mosca-da-carambola, do gênero Bactrocera, foi encontrada recentemente no Oiapoque (AP) de forma restrita. No Brasil, as quatro espécies de Rhagoletis registradas não são prejudiciais para a agricultura, são apenas pragas encontradas esporadicamente na região Sul do País.
A mosca-do-mediterrâneo, pertencente ao gênero Ceratitis, possui apenas uma espécie no Brasil. Do ponto de vista econômico, é a que representa maior perigo juntamente com A. obliqua (Macquart), A. grandis (Macquart), A. pseudoparallela (Loew), A. striata Schiner, A. zenildae Zucchi, A. sororcula Zucchi e A. fraterculus (Wied).
De acordo com Aldeni Silva, Biólogo Doutorando em Agronomia, “os inimigos naturais das moscas das frutas são parasitóides pertencentes principalmente às famílias Braconidae e Figitidae. Na primeira família destacam-se espécies dos gêneros Doryctobracon, Opius e Utetes, e na segunda família, espécies dos gêneros Aganaspis, Odontosema, Tropideucoila, Dicerataspis e Lopheucoila”.

Mosca do Estábulo

Stomoxys calcitrans, conhecida popularmente pelo nome de mosca do estábulo, é uma mosca que pertence à família dos muscídeos, que se distribui mundialmente. Ela é responsável pela transmissão de diversas doenças aos animais domésticos, podendo ser hospedeira intermediária de nematóides, como a larva de Habronema sp. e, também, o vetor de ovos da Dermatobia hominis.
Sua morfologia lembra muito a da Musca domestica. No entanto, possui probóscides salientes e projetadas para a frente, diferentemente das moscas não-picadoras.
Tanto os machos quanto as fêmeas se nutrem de sangue uma a duas vezes por dia, variando de acordo com a temperatura ambiental. Durante a ovoposição, as fêmeas podem ovipor de 25 a 50 ovos em locais que contenham palha ou feno, principalmente se estes estiverem fermentados ou umedecidos com urina e fezes de animais. As fezes de equinos, bovinos, suínos e ovinos também podem servir para a criação desta mosca. No entanto, este não é o substrato de eleição, a não ser que contenha vegetais misturados a matéria orgânica. Restos alimentares dos animais, também são um grande atrativo para esses dípteros realizarem a postura.
A picada da S. calcitrans é muito dolorosa e afeta principalmente os equinos. São necessários três minutos para a ingestão do sangue, sendo que frequentemente a alimentação é interrompida, permitindo, deste modo, a transmissão mecânica de microrganismos e protozoários patogênicos. O sinal clínico observado em decorrência da picada é uma lesão característica de uma dermatite, sendo deste modo grande fonte de estresse.
Seu ciclo completo varia de 13 a 18 dias, a uma temperatura ambiente de 24 a 30°C. Já em temperaturas mais baixas, o ciclo pode ocorrer dentro de 3 a 5 meses.
O controle é feito através da redução da fonte onde esse díptero se prolifera, mantendo assim os abrigos dos animais (como estábulos) e pastos limpos, removendo fezes frescas, camadas úmidas de palha, feno e resíduos alimentares. Pode também ser feito o uso de inseticidas à base de piretróides, organofosforados, na forma de pulverização ao redor dos alojamentos dos animais e das instalações rurais, ou também o uso de inseticidas aplicados no dorso do animal (pour-on).

Bicho-da-Seda


Bicho-da-seda (Bombyx mori L) é originário do norte da China e há aproximadamente 5.000 anos vem sendo criado para a obtenção do fio de seda. Trata-se da larva de uma mariposa pertencente à família Bombycidae e à ordem Lepidóptera. Depois da cópula das mariposas, a fêmea deposita cerca de 500 ovos, do ovo as lagartas eclodem, após um período de 7 a 21 dias.
Quando nasce, o bicho-da-seda mede 2,5mm de comprimento, durante os primeiros 40 dias, come sem parar, passa pela metamorfose (seus estágios são: ovo, lagarta ou larva, pupa ou crisálida e inseto adulto ou imago), tem seu peso aumentado aproximadamente 10.000 vezes e seu tamanho aumenta 70 vezes em relação ao tamanho original.
O bicho-da-seda se alimenta das folhas da amoreira. É nesta fase que a larva começa a tecer seu casulo, feito com fios de muitos metros de comprimento. O fio de seda é secretado por uma glândula, chamada de glândula sericígena, localizada na parte inferior da boca da lagarta. A larva fia a seda ao redor do seu corpo fazendo movimentos geométricos em forma de número 8 até que todo o líquido que forma o fio termine, isto ocorre em torno de três dias, até lá, são secretados aproximadamente 1.000 metros dessa substância. Depois disso, num período de três semanas, nasce uma borboleta branca.
Para se obter fios de seda é preciso mergulhar os casulos em água quente para amolecê-los e retirar deles uma espécie de goma que os faz ficar presos uns aos outros. Uma vez encontradas as pontas dos fios, os casulos são desenrolados calmamente e, depois disso, estes fios são enrolados numa roda formando uma meada. Este processo, em suma, consiste em desfazer todo o trabalho que a lagarta teve para formar o casulo.
Posteriormente as meadas são lavadas em água quente, batidas e purificadas com determinados tipos de ácidos. Este processo é repetido diversas vezes, depois disso, a seda é secada em máquinas e as meadas são penteadas, a fim de se obter fios macios e de diâmetro bem parecido para posterior tecelagem. A tecelagem pode ser de seda pura ou pode-se misturar seda com outros tipos de fibras como algodão, por exemplo.
O cultivo do bicho-da-seda traz benefícios à sociedade, não só pela fabricação e comercialização de diversos tipos de tecidos, como também pelo fato de proporcionar trabalho no campo com o cultivo da amoreira. O Brasil é, hoje, o terceiro maior produtor de seda.